O funk brasileiro, que dominou as paradas musicais nos anos 90 e 2000, continua a ser uma referência cultural significativa, mesmo após mais de duas décadas. Vários artistas que emergiram nesse período deixaram uma marca indelével na música e na sociedade, e muitos deles ainda estão ativos, embora em diferentes contextos.

MC Bob Rum, conhecido pelo hit “Rap do Silva”, lançou seu álbum solo em 1996 e, desde então, se afastou da grande mídia, mas continua a fazer música e recentemente publicou um livro sobre sua vida. Por outro lado, o icônico “Rap da Felicidade”, de Cidinho e Doca, gerou discussões sobre a distribuição de royalties e a vida dos artistas que criaram esse clássico.

A dupla MC Suel e Amaro, que fez sucesso no começo dos anos 2000, teve sua trajetória tragicamente interrompida com a morte de MC Suel, mas MC Amaro ainda tenta manter viva sua carreira no funk. Já MC Boy do Charmes, considerado o precursor do funk ostentação, permanece ativo, com novos lançamentos e um contrato com a produtora GR6.

MC Marcelly, uma das principais vozes femininas do gênero, continua a se destacar nas redes sociais e eventos, enquanto MC Andinho, conhecido por seu hit “Já É Sensação”, mantém uma agenda cheia de shows, sendo reconhecido como o “rei dos casamentos”. A dupla MC Serginho e Lacraia, famosa por “Vai Serginho” e “Eguinha Pocotó”, infelizmente perdeu Lacraia em 2011, mas MC Serginho continua a se apresentar, honrando a memória de sua parceira.

Esses artistas não apenas moldaram o cenário do funk, mas também refletem as complexidades e desafios enfrentados ao longo de suas carreiras. O legado do funk dos anos 2000 ainda ressoa nas festas e na cultura popular, provando que, apesar do tempo, a música continua a unir e entreter.