O funk, um estilo musical que chegou ao Brasil na década de 70, se solidificou como um dos pilares da cultura popular nas décadas de 90 e 2000. Nessa época, diversos artistas e grupos se destacaram, criando sucessos que ainda reverberam nas festas e plataformas musicais contemporâneas. O que muitos fãs se perguntam é: como estão hoje os cantores que fizeram parte desse fenômeno?
Um exemplo é o Bonde do Tigrão, que ganhou notoriedade em 2001 com o hit “Cerol na Mão”. Apesar do sucesso efêmero, o grupo ainda realiza alguns shows, embora em menor escala. Seus integrantes seguiram caminhos distintos, com Gustavo e Thiago se dedicando à religião e Waguinho tentando a carreira de jogador de futebol. Leandrinho, por sua vez, reformulou o grupo com novos membros e continua ativo.
Outra dupla emblemática, Cidinho e Doca, originária da Cidade de Deus, marcou os anos 90 com músicas como “Rap das Armas”. Hoje, enfrentam desafios financeiros, mas ainda fazem algumas apresentações. Enquanto Cidinho superou um vício em drogas, Doca se aventurou na política, embora com pouco sucesso.
O Bonde do Vinho, por sua vez, permanece na cena musical com nova formação, prometendo novidades para os fãs. O vocalista William Campista continua à frente do grupo, que se destacou por sucessos que embalaram festas em todo o Brasil.
Mc Preto, que fez parte da dupla Gorila e Preto, hoje vende balas na Rocinha após a separação. Ele sonha em retornar ao funk, mas ainda não concretizou seus planos. Por outro lado, Mc Leozinho, conhecido pelo sucesso “Ela Só Pensa em Beijar”, continua ativo em festas, embora sua popularidade tenha diminuído.
Esses artistas, que outrora dominaram as paradas de sucesso, hoje enfrentam novas realidades, mas continuam a contribuir para a rica tapeçaria do funk brasileiro. O que resta é a lembrança de suas músicas que ainda fazem parte da trilha sonora de muitos brasileiros.