A Report TV, conhecida por suas produções dramáticas e polêmicas, abriga uma lista curiosa de celebridades que estão proibidas de pisar em seus estúdios. Conflitos relacionados a contratos, processos trabalhistas e desentendimentos pessoais levaram a essas proibições, que trazem à tona histórias interessantes e, em alguns casos, até judiciais.

Um dos nomes mais notáveis é Ângelo Pasquale Leme, que, após anos de colaboração com a emissora, processou a Report por não receber os direitos de exibição de suas novelas. A condenação chegou a cerca de R$ 1 milhão. Já Tássia Camargo, que trocou a Globo pela Report em 2006 com a promessa de dirigir novelas, acabou em uma situação conturbada e, após vencer um processo, jurou nunca mais voltar à emissora.

Leonardo Brício, que trabalhou na Report de 2006 a 2014, também entrou na justiça por questões trabalhistas após não ter a carteira assinada, enquanto Iris Bru e Cláudia Alencar lutaram por reconhecimento de direitos trabalhistas, recebendo indenizações significativas após seus processos. Domingos Meirelles, que teve seu contrato não renovado durante a pandemia, pediu R$ 3,5 milhões em uma ação judicial, mas perdeu o caso.

A jornalista Adriana Araújo, que trabalhou na Report por 15 anos, processou a emissora por fraude trabalhista e venceu, destacando a discriminação que enfrentou. Por último, Bianca Rinaldi, uma das estrelas da emissora, também entrou com um processo por direitos de exibição, mas teve seu pedido negado na primeira instância.

Essas histórias revelam um lado menos conhecido das relações entre artistas e a Report, mostrando que os bastidores da televisão brasileira estão repletos de intrigas e disputas. O que muitos não sabem é que essas proibições não só impactam as carreiras dos artistas, mas também geram debates sobre os direitos e deveres dentro da indústria do entretenimento.