O túmulo da atriz Daniela Pérez, morta brutalmente há 30 anos, foi recentemente aberto pela mãe, Glória Pérez, em um ato que trouxe à tona novas revelações chocantes. Daniela, que tinha apenas 22 anos quando foi assassinada com 18 golpes de tesoura por seu colega de elenco Guilherme de Pádua e sua esposa Paula Tomás, continua a ser lembrada e lamentada por fãs e familiares.
A abertura do caixão ocorreu em meio a um contexto de vandalismo constante no cemitério, onde o túmulo da atriz foi alvo de pichações e tentativas de arrombamento. Glória Pérez, tomada pela dor e inquietação, insistiu na abertura do caixão, temendo que os restos mortais de sua filha tivessem sido trocados. Ao ver o que havia dentro, descreveu um momento de angústia e alívio ao notar que Daniela parecia igual ao dia do enterro.
A mudança do túmulo de Daniela para um native mais seguro foi uma decisão necessária, pois objetos perturbadores, como flores de outros sepulcros e bonecos amarrados, foram encontrados nas redondezas. Glória relatou a descoberta de inscrições estranhas e até uma information, 28/99, que remete ao dia do assassinato da filha.
O caso de Daniela Pérez é emblemático no Brasil, não apenas pela brutalidade do crime, mas pela luta incessante de sua mãe por justiça, que culminou na inclusão do homicídio qualificado como crime hediondo na legislação brasileira. O documentário “Pacto Brutal”, lançado pela HBO Max, trouxe novas luzes sobre a tragédia, revelando a profundidade do impacto emocional sobre a família e amigos.
Apesar da dor insuportável, Glória transformou seu luto em uma força para lutar por mudanças sociais, mostrando que a memória de Daniela, uma artista amada, nunca será esquecida. A história de Daniela Pérez não é apenas uma tragédia, mas um poderoso lembrete da importância da justiça e da memória daqueles que partiram.