O funk carioca, um dos fenômenos musicais mais significativos das décadas de 90 e 2000, trouxe batidas envolventes e letras que ecoavam as realidades das periferias do Brasil. Artistas como MC Marcinho, Tati Quebra Barraco e Bonde do Tigrão se tornaram ícones de uma geração, moldando uma identidade cultural e desafiando tabus na indústria musical. Mas o que aconteceu com esses cantores ao longo dos anos?
Recentemente, o canal Diogando fez uma retrospectiva sobre alguns desses artistas. MC Bob Rum, por exemplo, ficou famoso com “R do Silva” em 1995 e ainda está ativo, lançando músicas e realizando shows. Em agosto de 2023, ele lançou “A Nossa Bandeira”, em parceria com o cantor americano Steve Be, celebrando a cultura das favelas.
Outro destaque é a dupla Chicão e Luizinho, que, apesar de não ter a mesma projeção de antes, ainda se apresenta e compartilha suas histórias em podcasts. O Bonde das Maravilhas, que estourou em 2011, passou por mudanças significativas após a saída da vocalista Taísa, mas suas ex-integrantes continuam a movimentar suas redes sociais.
MC Mais Abusada, que começou como dançarina, enfrentou desafios pessoais e de saúde, refletindo sobre os efeitos de sua carreira no funk. Já o Bonde do Tigrão, famoso por suas músicas icônicas, viu seus integrantes seguirem caminhos diferentes, com alguns se dedicando a carreiras religiosas.
MC Bet, uma das precursoras do funk, encerrou sua carreira em 2002 e enfrentou dificuldades para emprego, revelando os desafios que muitos artistas da época enfrentaram após o auge do sucesso. Por fim, Verônica Costa, conhecida como a “mãe loura do funk”, se tornou vereadora, mas sua trajetória política foi marcada por polêmicas e condenações.
Essas histórias mostram não apenas a evolução do funk, mas também os altos e baixos da vida de seus artistas, revelando um panorama fascinante da música e da cultura brasileira. Acompanhar o destino desses ícones é relembrar a força e a influência do funk na sociedade.