O vício em álcool e drogas é um problema que afeta muitos atletas, e suas consequências podem ser devastadoras. A trajetória de jogadores de futebol promissores pode ser arruinada por comportamentos autodestrutivos, levando a carreiras brilhantes ao colapso. Este artigo destaca cinco casos marcantes de jogadores que enfrentaram essa dura realidade.

Valdiran, ex-atacante do Vasco, despontou em 2006 como uma promessa, mas seu sucesso foi eclipsado pelo vício em álcool e drogas. Após ser dispensado do clube em 2007, ele passou por diversos times de menor expressão e, em 2011, buscou ajuda em um centro de reabilitação. Infelizmente, sua história culminou em tragédia, ao ser encontrado morto nas ruas de São Paulo em 2019, vítima de um assassinato.

Flávio Donizete, zagueiro revelado pelo São Paulo, também enfrentou os demônios do vício. Após uma série de lesões, ele se tornou dependente de drogas, mas buscou reabilitação em 2018. Apesar de uma breve recuperação e retorno ao futebol, sua luta contra a dependência continuou.

Paul Gascoigne, famoso jogador inglês, teve uma carreira marcada por escândalos e problemas com álcool. O ex-atacante, que jogou pela seleção inglesa, admitiu que consumia quatro garrafas de whisky por dia, culminando em um estado lamentável e em constantes problemas legais.

Paulo César Lima, conhecido como Caju, foi um dos grandes nomes do futebol brasileiro nos anos 70. Após uma carreira de sucesso, ele mergulhou no vício, perdendo propriedades e até sua medalha de tricampeão mundial.

Reginaldo Rivelino, conhecido como Piá, teve uma ascensão rápida, mas também uma queda vertiginosa. Envolvido com drogas e crimes, ele foi preso várias vezes e acabou vivendo uma vida marcada por arrependimentos.

Essas histórias trágicas ilustram como o vício pode devastar não apenas carreiras, mas vidas inteiras. A luta contra as dependências é um desafio constante e, muitas vezes, aqueles que têm o mundo aos seus pés enfrentam batalhas internas invisíveis.